domingo, 8 de abril de 2012

RPG da Novela Rebeldes: Roteiristas sem criatividade e Preconceito contra os jogadores

Para quem está totalmente por fora do assunto, a novela Rebeldes da emissora declaradamente dominada pela igreja evangélica e por seus preconceitos Record.





Já começaram mal!


Todos se reúnem em uma caverna, no meio da floresta, vestem a capa e começam a jogar?
Não se começa o jogo sem a escolha dos personagens e o preenchimento das fichas dos jogadores.
Não basta apenas dizer "sou um vampirinho chamado Draco" e já querer enfrentar um dragão vermelho.

No RPG você deve considerar as características do personagem para jogar, por exemplo, não podemos conparar a força de um dragão com a de um clérico. É tudo calculado para que o jogo seja um desafio e não apenas contar uma historinha com os amigos.

E, vestir fantasia não é obrigatório (pode ser divertido em jogos chamados live action, mas nessa modalidade de jogo não pode haver contato com pessoas alheias ao jogo, os jogadores têm que ficar restritos a um espaço determinado, de preferência longe de espectadores, pois eles, como a novela quer impor, podem se assustar a algo que não estão familiarizados, mas nada impede que seja explicado a estas pessoas o que está acontecendoe que aquilo é só uma brincadeira.


Diferente do que a Rede Record quer PREGAR, os jogos live action são uma diversão à parte e não um ritual satanista onde pessoas podem se machucar, é mais um evento social entre amigos que querem, de forma saudável, se divertir e representar seus personagem como se atuassem em uma peça de teatro, pura e simplesmente, com a diferença que no live action existem regras, e para a segurança de todos, essas regras são seguidas de forma absoluta.


Um mestre de jogo não é deus, ele não manda ninguém fazer nada, quem faz é o personagem – no mundo do jogo – e não o jogador, como primeira função do mestre, ele conduz a história como um diretor de uma peça teatral, e o jogador diz, como num improviso, a ação que ele vai tomar e aí entra a função secundária do mestre em resolver as consequências daquelas ações.

Ou seja, o mestre apresenta uma situação e o jogador decide o que fazer.


O mestre não ordena nada, apenas conduz a história de forma que seja divertido para todos, não só para ele, pois no RPG não existem vencedores nem perdedores e sim a colaboração de todos para se alcançar um objetivo, seja resgatar a princesa das garras de um dragão, combater um inimigo, procurar por algo ou até mesmo impedir o sequestro do presidente. Todos cooperam, e não competem entre si. Não há rivalidade, mesmo que haja no grupo dois personagens que se odeiem, eles têm que superar essa divergência para obter um bem maior e se divertirem, pois quem se odeiam não são os jogadores e sim os personagens.)

" Vocês vão sair e assustar a primeira pessoa que passar".
Rede Record, me desculpe, mas que porcaria é essa? As pegadinhas do Ivo Holanda ainda não viraram aventura que eu saiba!

Talvez vocês tenham confudido RPG com o jogo "verdade ou desafio". Isso não é jogar, é ser PENTELHO! (sem dizer inconsequente, preconceituoso e desinformado)



Foi criado Inclusive um abaixo-assinado em repúdio, que você confere
no endereço www.peticaopublica.com.br/?pi=rpg2012



Aconselho aos fãs do jogo, e até mesmo quem não é fã, que assinem.



Por fim, gostaria de agradecer ao Giovanni Zanelato que foi de vital importância nessa postagem.



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